Porta de acesso da comunidade à universidade.
Acessibilidade, essa é uma
palavra que tem sido dita exaustivamente pela mídia, pelas campanhas
publicitarias, nas redes sociais. Mas quando eu vejo uma cena como essa me
pergunto: como mudar um cenário histórico de desrespeito às minorias se o
problema começa na porta das escolas, das universidades, dos tais formadores do
cidadão? Para quem não conhece, vou contextualizar o local em que a UEMA está
situada. Em um bairro bem populoso que hoje é considerado o maior conjunto
habitacional da América Latina, vários ônibus que fazem linha até o centro da
cidade, tem o ponto do lado de dentro do campus, o local onde se
coloca créditos para vale transporte também fica dentro. Mesmo com
essas atividades é de lamentar que para entrar nas DEPENDÊNCIAS da
Universidade, o cidadão que também é dono da instituição pública, deve quase
escalar por cima de uma estrutura de ferro para ter acesso a o que é de
direito. E os idosos? E os deficientes físicos? É dessa forma que se ensina a
inclusão social na UNIVERSIDADE? Então desculpem-me, mas dessa forma prefiro
ser leiga nas letras e ter PHD em humanidade.
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