SEM ROTEIRO

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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cidadania: Pratica ou ensino?

 Entrada da universidade estadual do Maranhão UEMA.




Porta de acesso da comunidade à universidade.

 Acessibilidade, essa é uma palavra que tem sido dita exaustivamente pela mídia, pelas campanhas publicitarias, nas redes sociais. Mas quando eu vejo uma cena como essa me pergunto: como mudar um cenário histórico de desrespeito às minorias se o problema começa na porta das escolas, das  universidades, dos tais formadores do cidadão? Para quem não conhece, vou contextualizar o local em que a UEMA está situada. Em um bairro bem populoso que hoje é considerado o maior conjunto habitacional da América Latina, vários ônibus que fazem linha até o centro da cidade, tem o ponto do lado de dentro do campus, o local onde se coloca créditos para vale transporte também fica  dentro. Mesmo com essas atividades é de lamentar que para entrar nas DEPENDÊNCIAS da Universidade, o cidadão que também é dono da instituição pública, deve quase escalar por cima de uma estrutura de ferro para ter acesso a o que é de direito. E os idosos? E os deficientes físicos? É dessa forma que se ensina a inclusão social na UNIVERSIDADE? Então desculpem-me, mas dessa forma prefiro ser leiga nas letras e ter PHD em humanidade.

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